Para uma
Educação Inclusiva é necessário que haja flexibilização do currículo escolar,
de forma que atenda às necessidades educacionais de todos os alunos e valorize
às diferenças. E esse é o grande desafio: democratizar e universalizar o ensino
a todos, com necessidades educacionais especiais ou não. O que se observa,
atualmente, é que poucas escolas atuam sob uma perspectiva inclusiva. Muitas
faltam infraestrutura acessiva, o que impossibilita tal inclusão. Muitas ainda,
não possuem profissionais da educação que tenham conhecimento e capacitação
sobre o atendimento educacional especializado. Acho que a formação e a
capacitação docente deveria ser prioridade para que se efetivasse as políticas
de inclusão.
Há algumas escolas que ainda não estão preparadas,
pedagogicamente e psicologicamente, ao atendimento de alunos com necessidades
especiais, pois se restringe em apenas focalizar a deficiência como condição
individual, e não reconhece o aluno em toda sua dimensão humana.
Sendo assim, a proposta curricular educacional deve
considerar além de capacidades intelectuais: deve considerar as motivações do
aluno, assim como o contexto de sua realidade. A diversidade no âmbito
educacional deve servir também como parâmetro oportunizador da construção de
relações de respeito mútuo, solidariedade e ética. Para essas relações é
fundamental que os professores desenvolvam em seus alunos a compreensão de que
cada um, em sua individualidade e diversidade, tem o direito de conviver e
aprender juntos.
Portanto, para currículos inclusivos, se faz necessário,
antes de tudo, de políticas públicas eficazes.
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